terça-feira, 16 de abril de 2013

Ler um livro onde é contada a própria história


Recontar a própria história, verificar novas possibilidades e deixar pra trás o que já não serve mais.  
Fazer uma pesquisa arqueológica do inconsciente, do que está oculto aos nossos olhos e sentidos mas que nos influencia sobremaneira. 
Trazendo a luz as pulsões, podemos trabalhar os entraves de nossa felicidade e iniciar um novo ciclo, cheio de possibilidades.


Especial atendimento para jovens e crianças que apresentam dificuldades com a leitura e com a escrita.

Quando criança, somos estimulados a brincar, pulamos corda, caímos, quebramos a testa, levantamos e tentamos novamente, sem nem nos importarmos com os fracassos. De repente, o brinquedo torna-se, naturalmente,  uma extensão de nós mesmos. E quanto aprendemos! Seria praticamente impossível enumerar as possibilidades do nosso desenvolvimento.
E o livro?  Mal sabemos ler, mas já nos encantam as letras, as  imagens, o próprio papel e até seu cheiro e textura. Quantos mistérios guardam os livros! E há, também, aquele momento tranquilo, quando a voz do adulto conta-nos as histórias saídas de suas páginas.
Ah, o livro!
Sonhamos com seus personagens como se fossem da própria família, conversamos com eles, damos e ouvimos seus conselhos. Sentimos frio, ou calor, de acordo com a paisagem local. Garantimos que um dia conheceremos aquele país onde morou o herói da história. E mais uma vez aprendemos, pois estamos brincando com o livro.
Um poema pode  inspirar-nos a ponto de querermos memorizá-lo,  transformá-lo em música, ou em um belo desenho, só para não esquecê-lo.
Que brinquedo maravilhoso a palavra, nos  livros, nas cartas, nas  revistas científicas, nos poemas, nos diários secretos...
E, também, não podemos esquecer,  é a palavra que nos diferencia dos outros animais, tornando-nos  seres pensantes, capazes de entender melhor o mundo e a nós mesmos.
Livro é arte, preenche de dentro para fora.
Que tal reapresentá-lo  aos nossos jovens e  crianças?
“Palavra – Brinquedo,
Livro-Vivo.

 Arteterapia
Um revigorante para todos

Criar é expressar nossa existência e as emoções mais profundas.
Abrange a habilidade em usar o cérebro para alterar, renovar, recombinar os aspectos da vida. 
É expressar sentimentos,  vivências, sonhos, buscando novas formas de ser e estar no mundo. A arte é por si só uma atividade regeneradora.

Favorece:
. A liberação de emoções, de conflitos internos, de imagens perturbadoras do inconsciente.
.  Contato com ansiedades, conteúdos reprimidos, medos
.  Coordenação motora
.  O processo de individuação
.  Equilíbrio físico/ mental/ espiritual

São muitos os instrumentos da arteterapia:
Água, argila, areia, corpo, desenho, pintura, colagem, sucata, escultura, costura,  culinária, teatro, dança, literatura, enfim todas as formas de arte.

Alguns temas abordados na arteterapia:
   auto estima,   expressão dos sentimentos bloqueados, perdãoafeto ,agressividade,  autocrítica,   limites,  sexualidade, quebra da armadura corporal, medoprodutividade criança interior, masculino e feminino,  vida e morte, intuição,  unidade do homem com a natureza, relacionamento,...

 . "Arte é a expressão mais pura que há para a demonstração do inconsciente de cada um. É a liberdade de expressão, é sensibilidade, criatividade, é vida" (Jung, 1920)



Culpa
O peso de um sentimento destruidor

A Culpa é o sentimento de ser indigno, mau, ruim, carrega remorso e censura. 
Começa com um sentimento de impossibilidade de se atingir um ideal. De impotência que muitas vezes se manifestava por meio de uma constante insatisfação. A tentativa de se ajustar a um ideal ou, mais do que isso, a tentativa de construir um ideal para que pudesse ao menos tentar seguir.
O sujeito pode carregar a culpa  de ter cedido de seu desejo, ou seja, a culpa por não ter agido em conformidade com este. Nesse sentido, na experiência analítica caberia  a indagação e reflexão sobre o desejo que o habita. Responsabilizar-se por ele, e ir em busca de um horizonte de possibilidades para que possa construir respostas únicas, mas nunca universais, para a pergunta: “o que devo fazer”? 
 A s consequências  da culpa são muitas, isto porque ela sempre leva a autopunição.( medo, sofrimento, depressão, solidão, fuga, drogas, compulsão, conflitos, dificuldade de sentir prazer...)





Depressão



Um estado de tristeza  profunda, vivida no corpo.

Os sintomas podem ser: um aperto no peito, dificuldade de se movimentar,  querer ficar deitada, dificuldade de cuidar de si próprio, da higiene corporal. Na tristeza normal, pode acontecer isso por um ou dois dias, mas, depois, passa. Na patológica, se instala
As raízes da depressão estão na infância. Em como aprendemos a lidar com as perdas.  Mas mexer na infância é muito doloroso... É necessário terapia, mas não queremos mexer nas feridas. Então pensamos em tomar um remédio, para não ficar doendo.. Uma aparente solução.
Temos que enfrentar situações comoo fracasso, a solidão. Não somente buscar remédios. Tomar pílulas só amortece a situação.
A saúde é um estado de bem-estar físico, mental e social. Estar bem consigo mesmo é também aceitar limitações, sofrimento, incompetências, fracassos. Ou seja, felicidade também é ficar triste de vez em quando.
O importante é ter consciência e aprender a lidar com os próprios sentimentos.





Um comentário:

  1. Dou-te comigo, o mundo que te fez.
    Eu sou aquela de quem tens saudade:
    a bela de "ERA UMA VEZ..."

    Florbela Espanca

    Um belo poema e toda a sorte e o sucesso do mundo pra minha Contadora de Histórias
    preferida...Beijos!
    ORLIE MARTINS

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