domingo, 5 de maio de 2013

Codependência






O que é codependência?
A codependência é um transtorno emocional. A característica principal consiste na “atadura emocional”, ou seja, a pessoa se atrelada à patologia do outro, tendo uma extrema dificuldade em colocar limites para o comportamento problemático do dependente. Por exemplo, a esposa que tolera, incansavelmente, todas as conseqüências decorrentes do alcoolismo do marido, como perda do emprego, agressividade, irresponsabilidades, etc., ou a pessoa que suporta qualquer tipo de abuso do cônjuge por medo das chantagens emocionais feitas por ele, como por exemplo, a separação.
Os codependentes são, na maior parte dos casos, pais ou cônjuges que vivem em função da pessoa dependente, assumindo e responsabilizando-se por todos os comportamentos problema desta e preocupando-se excessivamente por seu bem estar. O codependente não percebe que cuidando excessivamente do outro, ocorre um processo de auto-anulação – seus objetivos e necessidades acabam sendo esquecidos por ele mesmo. Resumindo, o sujeito depende da dependência do outro.
Quais são os sintomas? 
Invariavelmente, os codependentes possuem baixa auto-estima, e sentem-se úteis e valorizados somente quando cuidam, resolvem e toleram os problemas do outro. Necessitam da aprovação alheia, desejando serem vistos como mártires. Acredita-se com isso, que há um ganho secundário, embora exista um sofrimento muito grande ao tolerar certos tipos de abuso. Os codependentes se mostram muito solícitos, sempre prontos a socorrer o outro, não importando as circunstâncias. Apresentam dificuldade em nutrir relações saudáveis e que valorizem a autonomia e o espaço de cada um. A necessidade obsessiva em controlar e cuidar do comportamento do outro faz com que utilizem de conselhos, preocupações e gentilezas exageradas. Isso tudo acontece de forma compulsiva, as vezes sem perceber porque estão agindo dessa forma. Ainda existe um sentimento de incapacidade, pois acreditam que sua ajuda nunca é suficiente para solucionar a dificuldade do outro, e de vergonha extrema, como se o comportamento problemático do dependente fosse seu.
É importante diferenciar os comportamentos saudáveis de amor e cuidado existente nas relações afetivas. Na verdade, a codependência é um padrão de relacionamento egoísta, onde existe o medo de perder o controle sobre o outro e que resulta em prejuízos para saúde física e emocional.

Quais são as conseqüências da codependência para a vida da pessoa? 
À medida que a pessoa codependente abandona suas necessidades e objetivos ao longo da vida, ela entra num processo de abandono de si mesma e de auto-destruição. Como esse padrão ocorre a longo prazo, normalmente durante vários anos, resulta em muitas perdas – perda do tempo que deveria ter sido investido em si mesmo, em seu lazer, em projetos pessoais, perda de relações que poderiam ter sido saudáveis, perda esperança em resolver o problema do outro. Isso tudo pode desencadear alguns danos para a saúde da pessoa, seja no aspecto físico através de doenças psicossomáticas ou no campo psicológico – normalmente os codependentes apresentam quadros depressivos ou ansiosos


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TOC - TRANSTORNO OBSESSIVO - COMPULSIVO




TOC ou simplesmente Transtorno Obsessivo Compulsivo, é a união combinada de compulsões e obsessões, geralmente pensamentos extremamente desagradáveis invadem a mente caracterizados por serem  persistentes. Saindo do controle podem gerar casos de estresse, ansiedade, depressão e  compulsões. A manifestação do TOC em uma pessoa é de preocupações, desconforto, culpa, aflição, repetições, medo e manifestações  que são  caracterizadas  por rituais e comportamentos que acabam influenciando no dia-a-dia.

SINTOMAS COMPULSIVOS:
Tocar em objetos que lhe chamem atenção;
Verificar várias vezes se as janelas e portas estão fechadas. Verificar se não há nada em baixo dos móveis, da cama, se o gás está desligado, entre outros...
Organizar roupas, objetos e ferramentas de certa maneira que não podem ser mudadas;

Lavar-se constantemente para se descontaminar;

Repetir os mesmos gestos com freqüência, como estalar os dedos, o pescoço, etc.
SINTOMAS OBSESSIVOS:
Pensamentos ilícitos;
Pensamentos sexuais intrusivos e urgentes;
Dúvidas religiosas e morais;
Receio de se contaminar por sujeira, germes ou tocar ou ir a ambientes sujos e públicos;
Pensamentos de perda de controle.
Tentar entender e modificar suas emoções e seu modo de agir.
Os rituais existem por causa do medo e da aflição que acompanham as obsessões. A pessoa executa rituais porque descobriu por acaso que eles reduzem a aflição e o desconforto que acompanha as obsessões.
Distorcem a forma como percebem, avaliam e interpretam a realidade: exageram o risco de contrair doenças ou de se contaminar, exageram a responsabilidade que acreditam possuir tanto no sentido de provocar como de impedir desastres. Também são exageradamente perfeccionistas. 
NEUTRALIZAÇÃO: O indivíduo descobre, por ensaio e erro (aprende, que executar rituais ou evitar o contato reduz ou elimina (neutraliza) os medos, mesmo que apenas temporariamente.
REFORÇO E MANUTENÇÃO DOS RITUAIS: O alívio obtido reforça o comportamento de executar rituais, dando a impressão de que este é o caminho certo  perpetuando o TOC (condicionamento operante).
5) REFORÇO DAS CRENÇAS: O alívio obtido com a realização dos rituais reforça a idéia  de que os medos podem ser verdadeiros e de que se deve, portanto, continuar repetindo as manobras.
As obsessões podem interferir com os pensamentos normais e prejudicar as habilidades do indivíduo e limitar suas ações. Na compulsão, o comportamento  parece destinado a atingir alguma meta, mas em realidade é sem sentido e inútil.  É percebido pelo indivíduo como irracional e não lhe proporciona qualquer prazer e se torna tenso e ansioso se o comportamento não é desempenhado. As compulsões verdadeiras não são agradáveis, exceto pelo fato de que elas podem brevemente evitar a ansiedade.   

Freud (1909) diz que as idéias obsessivas têm à aparência de não possuírem nem motivo nem significação. Primeiro é preciso saber como o problema chegou a um status na vida mental do paciente, para torná-las compreensíveis, e mesmo, óbvias. A solução se dá ao se levar as idéias obsessivas a uma relação temporal com as experiências do paciente, quer dizer, ao se indagar quando foi que uma idéia obsessiva  apareceu e em que circunstancias  externas ela está apta para voltar a ocorrer. Uma vez descobertas as interconexões entre uma idéia obsessiva  e as experiências do paciente não haverá de se ter acesso a “algo mais” na estrutura patológica – “seu significado, o mecanismo de sua origem e sua derivação das forças motivadoras preponderantes da mente do paciente.” (Freud, 1909, pág. 168)



Fontes:

sociedadepsicanalitica
Psicologado - Artigos de Psicologia 

Depressão Fobia Ansiedade Medo Culpa

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